quinta-feira, 20 de maio de 2010

Grécia nas Quebradas

Pessoal, o texto abaixo foi escrito pela professora Silvia Ramos. Ela deixa suas impressões sobre a aula da última quinta-feira (13/05), dada pela professora Beatriz Meira, e fala da jornada que estamos fazendo com as Quebradas até diferentes referências culturais, fortemente vividas por nós até hoje. Aproveitem e deixem a opinião de vocês também!

-------------------------------

Foi uma viagem: à Grécia antiga, aos vasos, esculturas, arquitetura e aos mitos gregos. E principalmente ao jeito dos gregos pensarem. Um jeito totalmente diferente do nosso, mas com tudo a ver com a forma como pensamos hoje. Acabamos sacando que conceitos de beleza e verdade, que usamos a todo momento, vêm de lá. Foram modificados ao longo do tempo, mas herdamos dos gregos e daqueles séculos antes de Cristo, muitas das noções que usamos hoje em cultura e arte.

Passeamos pelos montes de ilhas que formaram aquilo que chamamos “Grécia”. Beá Meira contou que Platão falava que os gregos parecem um monte de sapos em volta de uma lagoa, porque isso que chamamos de Grécia é na verdade é um mar cheio de cidades-estado. Olhando o mapa, descobrimos que Creta , Ática ou Tessália, locais que soam como “história” ou como “filme de Hollywood”, ficavam em lugares reais, que identificamos no mapa. E que a Macedônia, por exemplo, (de onde veio Alexandre, o Grande, “que aos 20 anos, conquistou o Egito e Pérsia e impôs-se do Punjab ao Gibraltar”, como diz e letra de Caetano Veloso), a tal da Macedônia ficava “lá no Maranhão”, como disse Beá Meira, a condutora da viagem. Beá contou coisas incríveis, engraçadas e fascinantes e nos levou a pensar de jeitos que nunca pensamos antes, usando nossa cabeça de hoje para entender a cabeça dos gregos. Por exemplo, disse que Simetria, Ritmo, Exatidão e Verdade eram os princípios do cânone de beleza escrito pelo Policleto alguns séculos antes de Cristo. Incrível, isso soa tão próximo e tão longe.

Na verdade, naquela quinta feira nas Quebradas, Beá Meira fez como Ariadne, que deu o fio para Teseu não se perder no labirinto ao lutar e vencer o Minotauro. Passou um “fio” entre a primeira e a segunda aulas e disse que estava nos encaminhando para a aula da Beá Rezende, sobre teatro grego. Vamos ver como segue essa viagem.

Silvia Ramos

Nenhum comentário:

Postar um comentário