segunda-feira, 24 de maio de 2010

Teatro Grego

Queridos, disponibilizo abaixo os vídeos exibidos pela professora Beatriz Resende em sua aula sobre Teatro Grego!

OS ESPAÇOS TEATRAIS (PARTE 1) NA GRÉCIA ATUAL

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OS ESPAÇOS TEATRAIS (PARTE 2) EM OUTROS PAÍSES

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ANTÍGONAS - COM IRENES PAPAS

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ANTÍGONAS - TEATRO CONTEMPORÂNEO

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domingo, 23 de maio de 2010

Borbulhando pensamentos

Gente, nossa companheira Renata nos brindou com esse belíssimo depoimento sobre a aula do dia 20/05, com a professora Beatriz Resende. Reproduzo aqui na íntegra suas palavras, que nos trazem ainda mais incentivo para mergulhar de cabeça em todas essas expressões culturais que estudamos a cada encontro.

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Olá queridas pessoas das Quebradas,

Quebraderos,

Amei a aula da professora Beatriz, amei os textos, nossos encontros tem aquecido minha paixão pela literatura.

Impressionante perceber como a estrutura dramática desses textos perdura até hoje, de tal forma, que não conseguimos encontrar estruturas melhores.

Incrível imaginar uma cidade inteira a assistir uma peça e hoje imaginar um país inteiro na frente da telinha, para assistir telenovelas que reproduzem tais estruturas. Que força dramática!

Guardo em minhas reflexões de gaveta depois desse encontro (são aquelas reflexões que, vira e mexe damos uma olhadinha), o quanto a PALAVRA é forte e mais ainda a PALAVRA-ARTE dramática, o quanto podemos nos valer dela, o prejuízo brasileiro, quando constatamos que uma boa peça de teatro custa mais ou menos, em média 20% do salário mínimo, tornando inviável, a mais do que boa parte da população, a acessar, tal maravilha. A se contentar com a telinha, ou melhor dizendo, a telenovelinha "nossa" de todas as noites, de cada dia. Pois, como vimos, a exemplo dos gregos, desses sábios homens da antiguidade, a catarse é necessária. Precisamos sentir a dor do poeta, que deveras sente. Assim, ratificou Fernando Pessoa. Mesmo que seja essa de baixa renda, no exemplo brasileiro, ou melhor dizendo, latino. Para anestesiar ou globalizar, no pior sentido do conceito.

Isso me faz pensar, como nos ressaltou a querida professora Beatriz (em outro tempo feliz, tive a sorte de ser sua aluna em literatura comparada e de lá para cá passei a ver a literatura com múltiplos olhos). Que missão estaria escondida por trás dos grandes dramaturgos gregos? Que missão escondida será a dos dramaturgos da telinha? Que missão teremos depois dessa travessia pelas quebradas? Agora que podemos ver o teatro com múltiplos olhos. E tudo que se multiplicará ao longo dessa travessia.

Acredito como Noêmia Varela que a arte é território de muitos, de milhares, de milhões! De múltiplas formas. O obvio muitas vezes é difícil de entender, e precisamos do passado, para entender o presente e construir um futuro mais promissor, mais genial, com menos mesmices. Com mais espaço (que não está dado, mas está ai... está aqui...), com mais troca e menos arrogância, com menos ganância, com mais gana...

Gosto muito da seguinte frase: "Assim caminha a humanidade" e ao mesmo tempo desgosto, por que nesses tempos estranhos em que vivemos, ela toma um tom meio fatalístico, como se caminhássemos para o fim. Quero inaugurar outras para que possamos construir um novo tom para essa frase citada: “Por que assim caminha a humanidade?", "Quero caminhar para a humanidade" e deixarmos de viver um ensaio civilizatório, como nos atentou Milton Santos, mas sim, num mundo civilizado de fato.

Enfim, caros colegas encaminhos essas doces abobrinhas produzidas por minha mente, após os provocativos encontros das quebradas, que me fazem andar por ai borbulhante de pensamentos. Que diante da maré em que vivo diariamente, de desejos, de ausências, de necessidade, de felicidades inimagináveis, de utopias que me impelem a ação, a por as mãos a obra, a fazer e acontecer.

Conto com todos para realizar esse desejo, esse fazer, a troca possível aos seres humanos!

Beijos apaixonados

Rê Freitas

sábado, 22 de maio de 2010

Sugestões culturais

Pessoal, nossa companheira Raquele nos deu excelentes sugestões culturais para os próximos dias!

TEATRO RAUL CORTEZ

Nesse domingo, 23 de maio, o Teatro Raul Cortez, na Praça do Pacificador em Duque de Caxias, recebe a apresentação do musical "Calabar, o elogio da tradição". As entradas custam R$ 10,00 (inteira) e R$5,00 (meia). O espetáculo começa às 19h e tem texto e músicas de Chico Buarque e Ruy Guerra.

“Calabar, o elogio da traição” é um musical escrito pelo cantor e compositor Chico Buarque e pelo cineasta Ruy Guerra em 1973, no auge da ditadura. A montagem, com direção de Jefferson Almeida e estrelada por alunos da Escola de Teatro e do Instituto Villa-Lobos da Unirio, conta a história de Calabar, o mestiço que lutou ao lado dos holandeses contra Portugal, quando a Holanda invadiu o Brasil no século XVII. Canções como “Cala a boca, Bárbara”, “Fortaleza” e “Não existe pecado ao Sul do Equador” estão presentes no musical.

7ª MOSTRA DE ESCOLA EM MOVIMENTO

O Espaço Cultural Arteira está promovendo a 7ª Mostra de Escola em Movimento, com o objetivo de proporcionar a integração e a troca de experiências entre professores e alunos das diferentes instituições. E, também, mostrar as atividades corporais que são desenvolvidas nos espaços de escolas, comunidades, grupos independentes, projetos sociais, dentre outros.

O encontro acontecerá no dia 13 de junho (domingo), pela manhã (10h) e também a tarde (14h). A inscrição por grupo custa R$17,00 e o local será o Instituto de Educação Governador Roberto Silveira, em Duque de Caxias.


TEATRO DA CIA DOS ATORES

O espetáculo teatral "Sete Ventos", baseado em depoimentos de mulheres negras e em Iansã, está em cartaz no Teatro Cia dos Atores, na Lapa, Rio de Janeiro. A temporada vai até o dia 07 de junho e os ingressos (inteira) custam R$20,00. Movimentos sociais, escolas e grupos de ONGs têm preços promocionais. As apresentações ocorrem sextas, sábados e segundas-feiras a partir das 20h e aos domingos, às 19h. Maiores informações: 9134-7382

sexta-feira, 21 de maio de 2010

O pensador de Angola

Queridos, a professora Beá Meira nos enviou ótimo material sobre esculturas e antiguidades da arte, vejam só!


A estatueta é uma forma atual, usada como símbolo de Angola. Tudo indica que foram criadas já na época colonial, por escultores do povo Chokwé ao gosto "ocidental". Mas a forma tem um vínculo com a escultura tradicional dos povos Chokwe, que habitavam Luanda e Angola, e também dos povos que habitavam a região de Camarões.


A foto acima, de 1907, mostra um palacio em Bamun, Camarões, que tem as colunas de madeira esculpidas com personagens que seguram suas cabeças com as mãos.

Essa também é uma escultura da mesma região do palacio de de Bamum.

Já este é um banquinho de madeira que foi usado no passado por chefes em Luanda, feito por artistas da etnia Chokwe.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Grécia nas Quebradas

Pessoal, o texto abaixo foi escrito pela professora Silvia Ramos. Ela deixa suas impressões sobre a aula da última quinta-feira (13/05), dada pela professora Beatriz Meira, e fala da jornada que estamos fazendo com as Quebradas até diferentes referências culturais, fortemente vividas por nós até hoje. Aproveitem e deixem a opinião de vocês também!

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Foi uma viagem: à Grécia antiga, aos vasos, esculturas, arquitetura e aos mitos gregos. E principalmente ao jeito dos gregos pensarem. Um jeito totalmente diferente do nosso, mas com tudo a ver com a forma como pensamos hoje. Acabamos sacando que conceitos de beleza e verdade, que usamos a todo momento, vêm de lá. Foram modificados ao longo do tempo, mas herdamos dos gregos e daqueles séculos antes de Cristo, muitas das noções que usamos hoje em cultura e arte.

Passeamos pelos montes de ilhas que formaram aquilo que chamamos “Grécia”. Beá Meira contou que Platão falava que os gregos parecem um monte de sapos em volta de uma lagoa, porque isso que chamamos de Grécia é na verdade é um mar cheio de cidades-estado. Olhando o mapa, descobrimos que Creta , Ática ou Tessália, locais que soam como “história” ou como “filme de Hollywood”, ficavam em lugares reais, que identificamos no mapa. E que a Macedônia, por exemplo, (de onde veio Alexandre, o Grande, “que aos 20 anos, conquistou o Egito e Pérsia e impôs-se do Punjab ao Gibraltar”, como diz e letra de Caetano Veloso), a tal da Macedônia ficava “lá no Maranhão”, como disse Beá Meira, a condutora da viagem. Beá contou coisas incríveis, engraçadas e fascinantes e nos levou a pensar de jeitos que nunca pensamos antes, usando nossa cabeça de hoje para entender a cabeça dos gregos. Por exemplo, disse que Simetria, Ritmo, Exatidão e Verdade eram os princípios do cânone de beleza escrito pelo Policleto alguns séculos antes de Cristo. Incrível, isso soa tão próximo e tão longe.

Na verdade, naquela quinta feira nas Quebradas, Beá Meira fez como Ariadne, que deu o fio para Teseu não se perder no labirinto ao lutar e vencer o Minotauro. Passou um “fio” entre a primeira e a segunda aulas e disse que estava nos encaminhando para a aula da Beá Rezende, sobre teatro grego. Vamos ver como segue essa viagem.

Silvia Ramos

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Boas dicas

Queridos, tenho boas dicas para vocês!

FESTIVAL VISÕES PERIFÉRICAS

A primeira delas é a 4ª edição do Festival Visões Periféricas, que já abriu inscrição para quem quiser divulgar seu próprio filme, produzido na periferia de nossa cidade. O prazo para concorrer é até dia 30 de junho. O evento acontece em setembro.

Esse ano serão realizadas quatro mostras competitivas (Visorama, Fronteiras Imaginárias, Tamonjuntoemisturado e Imagens Remix) e ainda duas mostras temáticas (Cinema da Gema e Periferia Animada). Serão distribuídos 16 mil reais em prêmios para as mostras competitivas.

Os filmes ficarão em cartaz em salas de cinema e também na internet, além de serem exibidos pela mostra internacional Ibero-americana que irá reunir filmes realizados em contexto de formação em audiovisual em escolas, cursos e oficinas localizados nos países dessa região.

Quem se interessar deve ler atentamente o regulamento e obter maiores informações clicando aqui.

NOTAS FILOSÓFICAS

A segunda dica é sobre uma palestra que terá a participção do professor Silvério Ortiz, que recentemente deu uma aula na UQ sobre o tema "Homero: as letras na Grécia antiga". O tema dele agora será "Paralamas com Titãs", às 17h30, no próximo dia 25 de maio, em Niterói.

Confiram todas as informações na imagem de divulgação abaixo.

Reativando o blog

Olá pessoal, estamos reativando nosso blog!

Ele deve funcionar como um espaço virtual propício para o debate que se inicia em sala, para que possamos dar continuidade as questões levantadas e enriquecer a troca cultural, que é nosso principal objetivo nas Quebradas.

Para isso, vocês podem e devem comentar sempre que quiserem, ou me mandar textos e sugestões sobre novas postagens, para manter a atividade por aqui. Seria também muito legal poder reunir os trabalhos feitos por vocês e pelos coordenadores da UQ, que também irão colaborar com o blog frequentemente.

A participação de todos é muito importante! Não deixem de opinar e compartilhar suas próprias experiências culturais!